10 de março de 2014 Enviado por Redação cinema cool cinema filme José Padilha longa-metragem pedro bromfmam robô robocop
Você deve assistir o novo Robocop
Muito se diz sobre refilmagens, normalmente as pessoas mantém um conceito pré-estabelecido de como será o novo filme baseando-se no título original, é comum ouvir falar “nunca será melhor que o primeiro”, ou então “eu nunca gostei desse filme, então não estou com vontade de assistir essa nova versão pois também não vou gostar”. Com o novo Robocop no entanto, devemos dizer que nenhum dos dois argumentos devem ser levados assim tão à sério.
É delicado afirmar que o novo filme é melhor que o primeiro, pois um clássico sempre será um clássico e o carinho pelo filme é algo que viverá eternamente com o telespectador. Mas em Robocop as chances de você adorar o novo filme mesmo não tendo gostado do primeiro são enormes, ou então se já gostava vai se impressionar e continuar gostando depois do resultado da nova versão. O diretor brasileiro José Padilha acertou em cheio, conseguiu reunir muito do que um reboot precisa ter para fazer sucesso: fidelidade ao título original, conceito, visual e inovação.
O trailer do novo Robocop que havia sido divulgado não vendeu o peixe do novo longa, comparado ao que ele é de fato quando você assiste. O filme está recheado de efeitos visuais bacanas e aceitáveis, trilha sonora bem selecionada (créditos para o brasileiro Pedro Bromfmam) e até a nova roupa do homem-robô que foi muito criticada está totalmente dentro do conceito do que sempre foi, só que mais moderna e estilosa, como tinha que ser.
Um outro destaque do filme vai para o ótimo texto e o conceito da história. O novo Robocop aborda questões políticas (direcionadas aos EUA) de uma forma leve e sutil que torna o filme muito interessante. José Padilha fez isso da melhor forma, sem agredir ninguém e na medida certa para que o filme não fique chato por excesso de diálogos ou moralista, nem pela falta de ação ou pelo exagero dela.
Sem dúvida Robocop é um filme que vale a pena ser dada uma chance, não se prenda em conceitos relacionados ao primeiro filme, achando que não é possível fazer um filme melhor ou que não há como, em nenhuma situação, Robocop ser legal. Além do que ter um brasileiro no comando não é brincadeira, Tropa de Elite que também foi dirigido por José Padilha está aí para não nos deixar mentir.
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