“Grandes poderes geram grandes responsabilidades” – essa frase, dita e repetida milhares de vezes depois que o Tio Ben disse ao seu sobrinho, Peter Parker, no filme Homem Aranha pode ser utilizada como mantra quando falamos sobre tecnologia. É fato que os novos gadgets, a internet e a velocidade da informação facilitaram muitas coisas em nossas vidas, entretanto, não só as coisas boas e corretas foram facilitadas, as traições, por exemplo, também receberam muita ajuda dos novos dispositivos.

De acordo com um estudo realizado com 12 mil pessoas que cometeram algum tipo de traição nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Espanha, 83% dos infiéis utilizaram o celular como meio para a infidelidade.

E não é só o uso do celular que assusta, mais da metade dos entrevistados, 51%, também admite que usou serviços como twitter, facebook e whatsapp diretamente do celular para trair, enquanto 15% utilizaram o SMS, 13,6% realizaram chamadas telefônicas, 9,8% o e-mail, 8,6% foram direto para sites de relacionamento anônimos e apenas 2% recorreram a mensagens de voz.

A pesquisa mostra que o ambiente digital se transformou na forma preferida de ação dos infiéis. Entre os que escolhem trair, poucos, apenas 15% se utilizam de outro número de telefone para se relacionar com seus amantes, enquanto os outros 85% se utilizam do número principal e das contas oficiais nas redes sociais mesmo.

A chegada de aplicativos que incentivam a traição, como o Tinder só mostram que os números e dados relacionados à traição motivada por plataformas digitais só aumentem, a grande verdade é que, independente da chegada da modernidade, a confiança e a cumplicidade sempre serão os fatores primordiais para o sucesso de um relacionamento e isso não existe banda larga que possa oferecer para ninguém.

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