Friday, 19 de April de 2024

Mais de trinta

Quando é a hora de pedir a conta e ver que não vale mais a pena prolongar um relacionamento?

broken_heart_crop pequeno

Olá urso, eu namorei uma garota por 3 meses, antes disso fiquei 2 meses para conseguir ficar com ela, e durante o namoro, ela terminou 2 vezes comigo, a primeira foi por fofoca de amigas, voltamos no dia seguinte, na segunda, ela disse que foi pelo meu ciúmes (estava demais mesmo, mas melhorei), depois de uma semana voltamos, e agora ela terminou comigo dizendo que não gostava mais de mim, assim, do nada, sendo que no dia anterior estávamos super bem…

Infelizmente, eu gosto dessa garota de coração, faz quinze dias que ela terminou comigo, só converso com ela por computador (todos os dias quase) e não sei mais o que fazer, se tento reconquistar ou se deixo de lado, se ela não gosta mesmo de mim, ou se nunca gostou, ou se há algo impedindo, como o pai por exemplo, que é muito ciumento… Eu a tratava como uma princesinha, talvez isso tenha ajudado, não sei… Quero sua ajuda Urso! Tento reconquistá-la ou a mando para aquele lugar? Luciano

Caro Luciano, sem mais delongas, pare de ser frouxo, vire homem de verdade e mande-a catar coquinho! Quem sabe assim ela te respeita um pouco mais? Você não tem nada a perder, o que tinha já foi, mas se continuar insistindo vai arriscar o pouco de dignidade que ainda lhe resta. Peça a conta e termina logo esse relacionamento!

Eu sei que é muito complicado fazer isso estando apaixonado, já passei por essa fase, assim como quase todos os leitores deste “úmirde” blog.

O que você precisa entender é que, ao contrário do que pregam, todas as pessoas são insubstituíveis. Como assim? Quer dizer que você nunca mais gostará de alguém da forma que gosta dessa cidadã?

É exatamente isso, o tempo vai passar e você terá novas experiências, por favor, fique longe das vaquinhas, ovelhas, galinhas e afins, isso é feio e nojento!  Não são essas experiências a que me refiro, nem a outras mais “underground”. Falo de coisas triviais mesmo, aquilo que todos passamos mais dia ou menos dia.

Você conhece alguém, nota que existe uma certa afinidade, em alguns casos a coisa pega fogo, quando percebe já está chamando de “meu amor” e pensando em partilhar o banheiro. Olha, preciso aproveitar a deixa para fazer meu manifesto contra o banheiro coletivo.

Por favor, leitoras que estão lendo este texto, não usem o banheiro na nossa frente! Deixem-nos achar que vocês não fazem o número dois, permitam-nos viver o sonho de que seus gases têm cheiro de moranguinho. Nada mais inconveniente em uma relação a dois do que ficar ouvindo ruídos provenientes do banheiro enquanto a amada está lá, isso não é prova de amor, é sacrifício sexual! Ficar conversando então, nem pensar… Não há paixão que resista a isso, tirando a galera que gosta dessas coisas, é claro.

Voltando ao seu problema, a mocinha em questão é muito influenciável, imagino que deva ser novinha, se não for, pior ainda. O início de carreira delas é o período em que são mais suscetíveis às opiniões das amigas e da família.

Eu passei por uma dessas quando tinha dezessete para dezoito anos, ela devia ter a mesma idade que eu, família tradicional, pai bravo, mas a porra da mulher parecia um ioiô. Cada dia vinha com uma história nova.

Eu já era bom de bico, mas novo de gaiola, entrei no jogo. Sofri para cacete! A desgraçada ainda era gostosa por demais da conta, quase da minha altura (tenho 1.83m), seios fartos, cintura fina, quadril violão e é melhor eu parar antes de descer mais…

O que eu não sabia é que por uma questão familiar, neguinho ficava inventando coisas na orelha da moça. Tudo bem, algumas eram verdade, eu admito. Nunca fui santo, aliás, passei longe disso!

Bom, eu não estava numa das minhas melhores fases, estava meio chateado com algumas coisas, foi nessa época que passei a tomar umas e outras, acho que estava entrando em depressão mesmo.

Muito bem, um belo dia, após uns seis meses nesse vem e vai, depois de perceber que a Vodka não fazia mais efeito, resolvi abandonar a vida bandida. Percebi o quão estúpido estava sendo. Larguei a mulher, a birita e até o emprego e resolvi ser feliz.

Sabe o que perdi fazendo isso? Porra nenhuma! Aprendi a gostar somente de quem gosta de mim. De lá para cá, muita água rolou, até a mesma infeliz me achou e quis um flashback… Mas, me controlei, mesmo sendo difícil demais resistir a uma mulher gostosa, mandei ela passear!

De novo não! Se ela pretendia que eu voltasse, dormiu com a cabeça inchada, melhor ter comprado um bumerangue!

Rapaz, você nunca perde aquilo que realmente não lhe pertence!

Abraço do Urso

Comentários

Comentários

Conteúdo exclusivo e promoções

Cadastre-se

Cadastre seu e-mail para receber as atualizações do Mais de Trinta e ser informado de promoções exclusivas para assinantes. Você receberá duas mensagens por semana!