Para quem é fã de política a série House of Cards é um prato cheio, e quem odeia a politicagem, também se sentirá satisfeito com tudo que há nela. A série produzida somente para os assinantes do Netflix, sistema de vídeos online, estreia sua segunda temporada em 14 de Fevereiro, já com todos os episódios disponíveis, coisa que fará muita gente perder o sono para poder assistir.

Quando comecei a assistir a primeira temporada, usei o iPad para poder ver até enquanto tomava banho!

Apenas para dar uma dimensão da importância do projeto, a Netflix topou desembolsar US$ 100 milhões por 26 episódios (duas temporadas), mas já renovou o contrato dos atores para uma terceira.

Pense em uma série com um ótimo roteiro e uma excelente produção, mesmo assim você raramente imaginaria que ela também contasse com um elenco muito bom. Claro que, como em qualquer trupe, há um destaque: Kevin Spacey comanda o ritmo alucinante das tramóias por trás do poder com perfeição.

Quem não conhece os meandros da política não se sentirá deslocado, o personagem de Spacey “conversa” com quem está vendo, intercalando seus diálogos com os demais personagens, explicando pontos importantes da trama.

Eu diria que só essa série valeria a assinatura da Netflix, que fica em torno de R$ 15 por mês. Mas, seria uma injustiça para House, Mad Men, Os Borgias e outras que lá estão. Pelo que li, logo lançarão a primeira temporada em DVD. Comprarei.

Para resumir tudo, o foco da série é a trajetória de Frank Underwood (Kevin Spacey), um congressista estadunidense com sede pelo poder e disposto a tudo para chegar onde quer.

Enquanto lida com os problemas corriqueiros da vida pública, tenta conseguir ser colocado como o que aqui seria o chefe da casa civil, braço direito do presidente.

O personagem, nada ortodoxo, mostra todo o lado escuro que um político pode ter, mostrando aos espectadores como a diplomacia é uma arma perigosa nas mãos de alguém que a usa com intenções nada éticas.

Underwood corrompe outros políticos, manobra a mídia, negocia com “patrocinadores”, contrata aliados, destrói inimigos colocando em situações delicadas e lida com os eleitores como se existissem para serví-lo.

Segue abaixo o trailer do que está por vir.

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