28 de março de 2014 Enviado por Ana Neiva ana-neiva colunistas amigo amigos amizade colega friends friendship
Amigos preciosos
Domingo, 16 de março, 3 da manhã. Ele abriu a porta de sua casa com aquele sorriso aberto, franco, sincero, carinhoso, o mesmo de mais de 30 anos. E o abraço? Foi como se nós tivéssemos nos visto ontem. Entrei, conheci sua esposa, troquei meia dúzia de palavras com amigos queridos que estavam lá, posei para a foto — registrei a minha presença com 6 horas de atraso devido a um problema no trabalho — tomei um copo de suco e fui embora. Foi tudo muito rápido, eram 3 e meia.
Voltei para casa pensando nessa incrível sensação de reencontrar pessoas, rapidamente retomar o clima de tempos atrás e… me sentir segura, confortável, querida. Mas por que isso aconteceu? Em relação ao anfitrião, o Julinho, não consigo me lembrar por que perdemos contato. A gente fazia parte de uma turma que passava o recreio junto, no pátio da piscina, do Colégio Arquidiocesano. Nós nos víamos todos os dias… E de repente tudo mudou.
Assim como o Julinho, perdi de vista vários outros amigos queridos nessa minha jornada pós-colegial. Em 2003, em um churrasco no próprio colégio, reencontrei muita gente que se formou comigo em 1982, outros fizeram o primário e também o ginásio. Fiquei maravilhada! A minha vida estudantil foi muito bacana, saudável, ao lado de garotos e garotas que fazem parte da minha história! Com cada um, tem um grande momento, uma piada, uma brincadeira, uma pelido. Com cada “patota”, um causo, uma lenda, um disse-que-disse! E é assim com o pessoal de Humanas, que revi em 2010, na casa do Adolfo, e torço para que seja assim com a confraria pilotada pelo Julinho.
A cada reunião, aniversário, bate-papo, pizza, cafezinho, churrasco, temakeria, amigo secreto e afins que eu vá e que esteja alguém na minha infância e adolescência, é tão prazeroso, tão revigorante! Eu sou tão eu, tão entregue, tão Ana.
Saí da casa do Julinho prometendo não deixar isso perder força. Li recentemente (coisas de Facebook) que não temos só um melhor amigo na vida, mas vários em diferentes fases da vida. E é verdade! Sem essas pessoas me sinto pequena, sem rumo, sem referência. Não vivo sem os abraços, os olhares, os conselhos, a companhia e o carinho delas. A todos vocês que me conheceram no Arquidiocesano, a minha gratidão eterna por serem tão receptivos e calorosos sempre. Visualizei o rosto de todos enquanto escrevia essa crônica.
E a você, que não me conhece e está lendo a minha coluna, fica a dica: valorize cada segundo ao lado dos amigos. De ontem, de hoje e de amanhã. Sei que às vezes a vida separa as pessoas, mas sei também que a gente pode manter contato, sim. É só querer. É só ir atrás. Não deixe para depois! Não permita que eles escapem! Amigos são os irmãos que escolhemos para fazer parte da nossa família. São uma bênção!
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