5 de fevereiro de 2014 Enviado por Ana Neiva ana-neiva colunistas amizade amor amor a vida família novela pais pais e filhos
De mãos dadas. Sempre!
Dependendo da trama, o final de uma novela vira um acontecimento. Foi o que aconteceu na última sexta-feira, 31 de janeiro. Duas cenas de Amor à Vida emocionaram: a do beijo entre os personagens Félix e Niko e a reconciliação entre pai e filho. Esta última me pegou de jeito, bem no meu coração. Foi impossível não me lembrar do meu pai. E chorei. De saudade.
Gigante. Monstra.
Noveleiro de primeira, Fernandão era daqueles que discutia com a televisão durante as cenas, ora esculhambando a heroína, ora alertando que o mocinho não era tão bonzinho assim.
Ficava nervoso, alterado mesmo. Dizia que não iria mais assistir a nada! Mas a determinação não durava nem 24 horas, pois no dia seguinte lá estava ele, sentado no sofá, pedindo silêncio, teorizando a novela, adivinhando os próximos passos. E eu compartilhava desses momentos com ele. E de muitos outros.
Felizmente éramos próximos. Felizmente pude dizer várias vezes que o amava. Felizmente o beijei muito, o abracei ainda mais. Felizmente brigamos (ele era ciumento e eu também!), discutimos, nos acertamos, nos entendemos. Felizmente ríamos muito, pelo nosso riso frouxo.
Por isso, não imagino o que é ser ignorado — independentemente do motivo — pelo pai ou pela mãe, como bem retratou a novela de Walcyr Carrasco. Ou ao contrário: filhos nem aí com os pais, como acontece na vida real também. Mas a mensagem foi megapositiva: o amor verdadeiro supera tudo. E eu acredito muito nisso!
Esse sentimento divino entre duas pessoas é capaz mesmo de mover montanhas, de mudar vidas, de curar doenças (principalmente as da alma). Ele enche o coração de bons sentimentos, a mente de bons pensamentos e a boca com boas palavras. Ele deixa todo mundo mais bonito,mais leve, mais solto, mais entregue!
Aprendi a me declarar. Sempre que posso, expresso meu amor. Para amigos e familiares.
Expresso a importância daquela pessoa na minha vida, na minha trajetória. E nem sempre eu digo “amo você”, mas dou aquele abraço, choro junto, telefono para saber como andam as coisas, escuto, falo, divido conquistas e derrotas. Tudo flui de forma harmoniosa. Porque é natural amar e ser amado. É sen-sa-cio-nal segurar a mão de alguém e sentir o amor, o bem querer.
Assim como Félix, segurei a mão do meu pai. Infinitas vezes. E pretendo segurar várias outras, porque simplesmente eu não vivo sem o outro.
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