Já reparou como sempre falamos de relacionamento a dois? Já viu como nunca falamos de “relacionamento solitário”. É, acabei de inventar. O que seria um relacionamento solitário? Simples, como você se relaciona sozinho… calma não estou falando daqueles seus banhos demorados com pensamentos obscuros. To falando de você com você, se você tem seu tempo.

Tá, ficou confuso, vamos de novo. Como você é com você sozinho? É, o que você faz pra você ser uma pessoa boa pra você. Não ache que estou sendo egoísta com essa idéia, mas pensei, de uns tempos pra cá, em como sempre falamos de ser bons para outras pessoas e sermos ideais e adaptáveis ao que elas querem e acham melhor, assim esquecemos o que somos e como precisamos melhorar nós mesmos.

Sem aquela conversa de, às vezes é isso ou pode ser assim ou assado, falando em palavras certas aquele papo de ser feliz consigo mesmo para depois dar a felicidade pro outro é verdade.

Nós passamos por uma busca a vida toda, sempre a satisfação e a vontade de sermos realizados, no trabalho, na vida pessoal, na vida amorosa e até na vida religiosa em alguns casos. Mas indiretamente buscamos essa satisfação em coisas palpáveis ou até mesmo em pessoas, aí ó… nos ferramos, sabe por quê? Porque somos falhos. Aí tentamos o máximo ser o que os outros esperam e esquecemos de correr atrás dos nossos objetivos reais.

Quanto tempo você gasta com o que te faz bem? Quanto tempo você gasta com coisas que te faz feliz? Seja cuidar do seu corpo ou só perder algumas horas jogando conversa fora com os amigos? Como podemos acrescentar algo bom à vida de alguém se não conseguimos nos satisfazer com as coisas básicas?

Estas perguntas são muito pessoais e não me compete dar um conselho de como “ser feliz de verdade”, só posso recomendar uma coisa, olhe mais pra você e não confunda as coisas, busque o que te faz bem que assim você conseguirá acrescentar coisas boas às pessoas que entrarem na sua vida.

 

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