15 de julho de 2015 Enviado por Marcelo Vitorino colunistas marcelo-vitorino amor casamento dar o fora família fim de casamento guia da separação namoro relação término
O guia completo da separação
Caros leitores e amadas leitoras, hoje resolvi quebrar o protocolo mais uma vez e falar sobre um tema sem colocar uma pergunta específica, contudo creio que irá ajudar muita gente, pois recebo dezenas de e-mails relacionados ao assunto toda semana.
Não sei se conseguirei ser curto e grosso por conta da complexidade que envolve uma separação, pela extensão do assunto que escreverei separarei em alguns capítulos. Já passei pelo processo de separação, portanto, não levem o que encontrarão como “verdade absoluta”, mas sim, como um compartilhamento de experiências, conceitos e práticas. Sintam-se a vontade para comentar o texto e incluir mais conteúdo.
O fim e seus meios – o divórcio ou a separação
Muita gente fala que só uma coisa é inevitável na vida e que para todos seres viventes não há escapatória, refiro-me a morte (desenho para os mais lentos). Dela não temos como correr, por mais que o José Alencar mostrou o contrário, dela ninguém ganha. Contudo, a morte é só mais um processo de separação. No momento em que ela ocorre você se separa da vida que tinha, dos amigos, familiares e, por que não, das dívidas (no meu caso).
Muitos se perguntam como essa separação aconteceu e saem a fazer os velhos discursos de que o fulano era tão novo, a sicrana era tão boa e o que fariam caso o defunto estivesse vivo. Reparem que quase ninguém pergunta “Por quê?”, a maioria se basta ao saber se foi de morte “matada” ou de morte “morrida”.
Por que acabou? Vale a pena se questionar?
Questionar o porquê de uma morte é cretino, a resposta mais básica é: o sujeito morreu porque estava vivo! Resumindo, tanto faz se Deus tinha um plano para ele, se morreu porque desistiu da vida ou ainda se acreditou na história das 70 virgens que é contada para os “homens-bomba”. O fato é que, de mais a mais, aquilo que estava ali se transformará em algo. Nada some no universo, apenas se transforma. No caso dos que vão para outro lado, percebo que muitos conseguem limpar seu nome e apagar o que fizeram em vida, mas isso é outra história.
O que isso tem a ver com separação? Tudo! Em um primeiro momento, saber porque a coisa desandou e a separação aconteceu não vai lhe fazer sofrer menos, sinceramente, talvez até encha você de culpa, portanto, pare de se fazer perguntas. Não estou dizendo para não fazer uma avaliação do que aconteceu, só estou dizendo para fazer isso mais adiante, por exemplo, ao começar uma nova relação. Será melhor pensar de cabeça fria. No fim, literalmente falando, pouco importa os “porquês”, atente para como irá lidar com os fatos. Não podemos mudar o que aconteceu, mas podemos mudar como nos sentimos a respeito.
Tivesse lido “Os cinco minutos que mudam tudo em um relacionamento“, “Por que as relações acabam?” ou “O que falta nos relacionamentos” talvez não estivesse nesse problema agora.
Leia os outros trechos do guia da separação:
- Toda separação é ruim?
- O que fazer e o que não fazer quando a separação acontece?
- Como encarar o ex, a família e os amigos?
- Como se recuperar e olhar para frente depois de uma separação?
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