22 de maio de 2014 Enviado por Glauber Castro colunistas glauber-castro amor casamento família namorar namoro paixão relação relacionamento união estável vida
Namoro em família
É impressionante como as coisas andam rápido hoje, conhecemos uma pessoa, nos interessamos, rola um clima, ficamos, logo queremos nos ver mais, conversar mais, passar mais tempo juntos, dar risadas, contar sobre o dia… Quando menos esperamos já mudamos o status do Facebook para relacionamento sério. É, sem aviso nenhum já estamos envolvidos e fazemos parte da vida um do outro, temos um álbum S2 nas redes sociais para todo mundo ver. Já trocamos presentes sem motivo, andamos de mãos dadas e vamos ao cinema no sábado à noite. Tá, mas e aí o que tem de errado nisso?
Na verdade não tem nada errado, pelo contrário está tudo bem, bem até demais. Mas só tem um problema quando você começa um relacionamento: com quem você namora. Sim, eu sei que com a pessoa descrita acima, mas será? Olha sei que você está se perguntando a quem estou me referindo sem entender onde quero chegar, mas é simples. Nem sempre conseguimos namorar somente a pessoa, precisamos “namorar a família”. Ser o melhor amigo do sogro, levar a sogra pra fazer compras, falar de futebol com o cunhado, ou seja, ser da família. Isso é errado? Não. É ruim? Provavelmente.
Eu falo assim porque já namorei muitas famílias. Olha é complicado ter um relacionamento assim, até porque hoje em dia não existe mais tantos namoros tradicionais, aqueles de ir buscar a namorada em casa para tomar uma casquinha e deixar ela em casa até as 22h. Os namoros de hoje são quase casamentos. Sempre tive mais roupas na casa das namoradas do que na minha! Tive sogras maravilhosas (graças a Deus), tive cunhados e cunhadas sensacionais, sogros também… mas o problema foi terminar, alguns namoros que terminei ou que terminaram comigo doeram tanto em mim quanto nas famílias que eu estive. Sabe por quê? Porque eu me deixei apegar mais a isso do que meu relacionamento, cara é preciso pensar no namoro e sem pular as fases, fazer uma coisa de cada vez. Ver que as pessoas que estão ali devem ser queridas mas não a essência do seu relacionamento, até porque é com outra pessoa que você vive.
Pense sempre assim, as famílias são importantes num relacionamento mas não são onde devem se apoiar. Não existe aquele ditado “Família é a base de tudo”? Então, o use, pense que a família é importante para vocês mas nunca o primordial se vocês pensam em ser uma. Afinal, não se casa com a sogra, nem se vive da aposentadoria do sogro.
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