Desde que o Governo Federal aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), no final de 2013, as viagens têm demandado uma melhor organização e avaliação quando se trata de definir quanto dinheiro levar e de que forma. O aumento de 0,38% para 6,38% nos cartões pré-pagos e saques no exterior igualou-se à taxa do cartão de crédito internacional, enquanto a troca de moeda em espécie não sofreu aumento, mantendo o IOF em 0,38%.

Para avaliar qual opção é a mais adequada, pesquise antes de solicitar um cartão internacional pré-pago.  Por conta da taxa ser a mesma, muitas pessoas escolhem o cartão de crédito internacional em vez do cartão pré-pago, mas o pré-pago tem suas vantagens como a praticidade em fazer recargas em reais pela internet e caixas eletrônicos.

Para solicitar um cartão pré-pago é só procurar uma casa de câmbio ou corretora e apresentar documento pessoal com foto e comprovante de residência. Se for carregar mais de US$ 3 mil, algumas casas de câmbio podem pedir comprovante de renda.  Avalie se é possível fazer saques no país de destino e qual a taxa para a transação.

Vale lembrar também de perguntar à casa de câmbio se o cartão tem algum tipo de seguro – como bloqueio do saldo, por exemplo – caso seja roubado ou perdido, ou se oferece descontos especiais em lojas, restaurantes e hotéis. Não esqueça de checar quais moedas estão disponíveis para carregá-lo, qual a taxa de manutenção, a recarga mínima e os telefones da administradora em caso de emergência.

Levar o valor em espécie para pagar menos taxas é algo recorrente na cabeça dos viajantes, principalmente de primeira viagem. Apesar de não ter taxa de saque e IOF congelado em 0,38%, levar todo dinheiro em espécie não é uma escolha muito segura, já que você pode perder ou ser roubado. Vale considerar apenas em viagens mais curtas.

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