Thursday, 28 de March de 2024

Mais de trinta

Existe homem para casar? Aprenda a reconhecer um

Olá Urso, depois de ouvir milhares de vezes meus amigos falando que existem mulheres para transar e mulheres para casar, queria saber sua opinião do ponto de vista contrário, ou seja, o que é o homem para casar, se é que isso existe? Beijão enorme! Mari

 

Olá Mari, muito boa pergunta, aliás, ótima! Essas generalizações, em tese, não existem, pelo menos no que diz respeito as mulheres, que em comum só tem o fato de serem todas diferentes. Isso complica demais a vida da rapaziada, inclusive a minha vida também, pois quando achamos que conhecemos as moçoilas, já vem alguma novidade e daí temos que nos “adaptar” a nova realidade.

Existe homem para casar?

Sim, mas ele nasceu morto! Brincadeira… A maior estupidez que vejo as mulheres cometerem ao falar dos homens é afirmar que eles são todos iguais, eu discordo completamente, não somos todos iguais, é um pior que o outro! No final dessa resposta dou uma dicas para entender melhor quem é quem…

Eu entendo que se falando de homem, o mar não está para peixe e a mulherada está sem ter o que fazer, isso é um fato. Infelizmente, essa “ausência” masculina tem mais fatores que a queda do império romano e a falta de integridade de alguns dos nossos governantes…

O homem placebo

Achei interessante você notar que alguns meliantes que você insiste em chamar de homens, rotulam as mulheres, e só quero dizer uma coisa, você está certa, mas nem tanto. Quem rotula mulher é “homem placebo”. Não sabe o que é um?

Homem placebo: um tipo de homem que parece que é, cheira como se fosse, fala como um, mas na hora que a coisa aperta parece uma menina de quatorze anos prestes a perder a virgindade, ou seja, treme mais que vara de bambu diante de um tufão!

É impressionante a quantidade de homens placebo existentes no mercado, eu arrisco a dizer que são a maioria… Nunca rotulei mulher alguma porque não tenho tempo para ficar pensando nessas abobrinhas, isso é coisa de menininha que responde a testes de revista feminina adolescente.

Outra coisa que me faz não rotular é o fato de eu ser muito distraído, fatalmente casaria com a mulher para transar e acabaria transando com a que é para casar. Sou daqueles que se, ao acordar, o copo de água que fica ao lado da minha cama me disser bom dia, responderia tranquilamente e iria trabalhar sem ter me dado conta do acontecimento fora do comum.

O homem bem feito

Tempos atrás, em um evento com leitoras, me perguntaram sobre o que seria o homem de verdade, na época eu denominava esse sujeito de neo-macho ou homem contemporâneo. Considero esse tipo, o homem bem feito, o meliante que sabe dar o espaço necessário para a mulher sem perder a referência do dele.

Eu sei que isso parece muito genérico, mas o conceito principal é esse aí. Aplicando no modo prático, imagine-se em uma situação que “nunca” acontece (entendam a ironia por favor), você, cara Mari, coloca uma roupa curta ou decotada demais para ver se o cidadão fala alguma coisa. Vai me dizer que jamais fez isso? Tem mulher adora provocar ciúme!

O que você quer que o seu amado faça? Que honre as calças sem agir como um idiota, esbravejando impropérios, mas sim que pelo menos esboce algo como “nossa, você está linda, mas sabe que eu prefiro aquele outro vestido, o vermelho, sabe?”. Pronto, se você tiver meia dúzia de neurônios que não babam, se dará por satisfeita!

O que os placebos fazem nessa hora? Ao contrário dos brutamontes que reclamam do jeito deles e dos homens bem feitos, eles se calam como se concordassem com aquilo. Mal sabem que estão no caminho de um pé na bunda, daqueles bem dados. Mulher nenhuma aguenta um homem tanga frouxa por muito tempo, eles até podem ser dar bem no início, mas, da mesma forma que os ogros, não demoram a ganhar um belo par de chifres.

Vivo falando isso, homem mole só serve para dar banho no cachorro, lavar o carro e levar criança para passear no parque, nada mais. Na cama é aquela melação, “princesinha”, “docinho”, “amorzinho”, parece até que o cidadão, mesmo barbado, ainda está tomando leite ninho e fazendo “caquinha” na fralda!

Ah, se eu fosse mulher e me deparasse com um ser desses, acho que daria umas bofetadas para ver se o cara virava homem, aqueles tapões de novela que as loucas psicóticas tomam quando estão fora de si.

Acho que o meio termo entre o placebo e o ogro, seja o homem ideal para casar. Não quero lhe dar falsas esperanças, mas tem muito pouco no mercado, a maioria, por sinal, já é “bilhete corrido”, ou seja, já tem dona. Talvez o negócio seja procurar nos juvenis… Mas, calma…

Nada de sair atacando os menores de idade. Juvenil nesses casos é alguém por volta dos vinte e poucos anos. O problema é que você vai ter que fechar os olhos para muitas coisas se quiser ser feliz ao invés de ter razão, mas quem disse que seria fácil?

Ainda pensando como mulher, acho que me incomodaria muito que o individuo escolhido tivesse mais cremes que eu ou então que nem soubesse o que é um desodorante. Do ponto de vista masculino, isso equivale a ver uma mulher que só existe depois de três horas de produção e outra que não entende que os pelos dos seios devem ser arrancados!

Como distinguir o homem para casar dos outros?

Para que não restem dúvidas, fique com cinco situações hipotéticas, e as respectivas reações dos homens, para que você consiga identificar o rapaz que está no ponto ideal.

Apresentando à família

Placebo: Desmarca umas cinquenta vezes e quando aparece entra mudo e sai calado.
Ogro: Já chega chamando seu pai de sogrão e perguntando onde está a “breja”.
Bem feito: Faz o pacote básico, se apresenta, fala pouco, mas não fica fazendo pose.

Primeiro jantar

Placebo: Se oferece para pagar a conta, mas quando você pede para dividir, ele aceita.
Ogro: Te leva para comer no buteco da esquina e pede um conhaque para o gargarejo.
Bem feito: Nem se oferece para pagar, já paga e pronto.

Na balada com suas amigas

Placebo: Fica inseguro, olhando para todos que te olham e perguntando o que você tanto conversa com suas amigas.
Ogro: Bebe todas, arruma confusão com outros pitboys e acaba vomitando até as tripas.
Bem feito: Te acompanha e quando chega a hora dele, te chama para um lugar mais “privado”.

Diante de uma discussão

Placebo: Não há discussão, você está sempre certa.
Ogro: Discute por qualquer coisa e sempre apresenta o argumento mestre “porque eu sou homem”.
Bem feito: Escuta tudo, se você tiver nervosa, deixa para outro dia a hora de falar e te mostrar que estava errada, se tiver calma, fala na hora mesmo sem alterar o tom de voz.

Na broxada

Placebo: “Isso nunca aconteceu comigo”.
Ogro: “Isso só pode ser culpa sua! Quem manda ter engordado?”.
Bem feito: “O que acha de ganhar um belo sexo oral?”.

Até mais!

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